Idanha-a-Nova

Idanha-a-Nova

A meio caminho entre Lisboa e Madrid, o Concelho de Idanha-a-Nova não podia estar melhor localizado.

Vila sede de concelho, as suas origens históricas não se conhecem com precisão, mas pensa-se que a construção do Castelo, em 1187, por Gualdim Paes, mestre da Ordem do Templo, constitui um marco importante. Em 1206, D. Sancho I, atribui-lha o título de vila e para a distinguir da antiga Idanha-a-Velha (Egiptânia), denominou-a de Idanha-a-Nova.

Com uma campina fértil foi, em tempos, conhecida como o celeiro da Beira Baixa, estanto agora os interesses dos Agricultores virados para outros tipos de produções - como o tabaco, o tomate, o trigo, etc. Contudo, um dos aspectos que não passa despercebido a ninguém é o facto de em Idanha-a-Nova o tradicional e o moderno coabitarem em comum harmonia.

Desde a Igreja Matriz, ao palacete das Palmeiras, à Igreja da Misericórdia, as importantes casas brasonadas e solares, até ao moderno Centro Cultural Raiano, à Biblioteca Municipal, Escola Superior de Gestão de Idanha, Complexo Municipal de Piscinas, Centro de Saúde e Casa Multi-usos, entre muitas coisas mais.

Um dos momentos altos de devoção popular, do concelho e arredores, ocorre no segundo Domingo após a Páscoa, continuando no dia seguinte (Segunda-feira – feriado municipal), em que se celebra e participa entusiasticamente na romaria da Senhora do Almortão.

Hoje, como outrora, Idanha-a-Nova está no centro da Península Ibérica.

Monsanto (Aldeia Histórica)

Numa alta penedia, onde a geografia e o clima marcam a transição entre o Norte e o Sul, a "aldeia mais portuguesa de Portugal" mantém intactas as raízes profundas da nossa cultura. 

Conta-se que a povoação terá resistido deste baluarte, durante 7 anos, ao cerco posto pelos romanos no séc. II a. C., feito que está na origem da Festa das Cruzes, que a aldeia comemora todos os anos, no dia 3 de maio.

No séc. XII D. Afonso Henriques doou a povoação conquistada aos Mouros à Ordem dos Templários, e o seu Mestre em Portugal, Gualdim Pais, mandou reconstruir o castelo. A aldeia oferece das paisagens humanas mais interessantes que se podem encontrar em Portugal. O aglomerado vai-se desenvolvendo sobre a encosta do cabeço aproveitando pedregulhos de granito para as paredes das habitações e em alguns casos um único bloco de pedra forma o telhado, razão por que aqui se diz que as casas são "de uma só telha".
 
Alguns palacetes brasonados, portais manuelinos, a casa onde viveu e exerceu clínica o médico e escritor Fernando Namora, que aqui se inspirou para o seu romance "Retalhos da Vida de um Médico", acrescentam interesse ao passeio pelas ruelas íngremes. De entre o casario destaca-se a Torre de Lucano (séc. XIV) encimada por um galo de prata, troféu atribuído a Monsanto num concurso realizado em 1938, onde foi considerada a aldeia mais portuguesa de Portugal.

A difícil subida até ao castelo é compensada por um dos mais deslumbrantes miradouros da região. Neste baluarte de guerra eram sepultados em rochas escavadas os valorosos cavaleiros dos tempos da Reconquista Cristã.
 

Mais informação: www.aldeiashistoricasdeportugal.com

Idanha-a-Velha (Aldeia Histórica)

A sucessão de ocupações de diferentes povos legaram a Idanha-a-Velha um valioso património histórico.

Quem visita a modesta aldeia atual e observa o seu ritmo pacífico terá dificuldade em imaginar que se encontra na antiquíssima e florescente Civitas Igaeditanorum romana que se situava na grande estrada peninsular que ligava Emerita (Mérida), a Braccara (Braga); na Egitânia, sede de bispado da época visigótica (s. VI-VII), que cunhou moeda de ouro para quase todos os reis visigodos, de Recaredo a Rodrigo; na Idânia muçulmana (s. VIII-XII) quando atingiu uma grande dimensão e era uma cidade rica, quase tão rica quanto Lisboa.

Viveu depois o tempo das lutas entre cristãos e muçulmanos no primeiro século da nacionalidade portuguesa, quando D. Afonso Henriques a doou à Ordem dos Templários para seu repovoamento. 

Com o tempo e a deslocação dos grandes eixos estratégico-militares foi perdendo a grandeza. Mas não perdeu a sua atmosfera de tempos passados. Quem a percorrer vai sentir-se num museu ao ar livre onde grandes civilizações ainda se afirmam nos vestígios que deixaram.
 

Mais informação: www.aldeiashistoricasdeportugal.com 

Castelo de Penha Garcia

Penha Garcia guia o visitante pelos horizontes de fronteira. Do alto da sua majestade, é um miradouro impressivo das paisagens do interior profundo de Portugal. 

O castelo situa-se na encosta sul da Serra de Penha Garcia, sobranceiro ao Rio Ponsul, onde existe também uma barragem, oásis de frescura nas tardes quentes de verão.

Conquistada pelo rei de Portugal em 1220, a localidade de Penha Garcia foi sede de concelho até ao século XIX. O que hoje temos à vista nas ruínas do seu castelo é digno de visita e ainda evidencia a importância da terra ao longo dos séculos.

Perto de Penha Garcia situam-se as aldeias históricas do Monsanto e Idanha-a-Velha, ambas com castelos dignos de visita. Este é um sítio ideal para descontrair, não só a vista, perdendo-se pela paisagem, como o corpo e o espírito. De facto, muito perto, as termas de Monfortinho, inseridas em terras onde abundam várias espécies animais, oferecem ao visitante cura de águas e o correspondente descanso merecido. 
 

Termas de Monfortinho

Tão antigas como os pioneiros das curas de águas, as Termas de Monfortinho significam descanso com a natureza e a história por perto. 

Situadas numa zona de planalto abrigado de ventos, as Termas de Monfortinho gozam de um microclima privilegiado. 
Faça como os romanos, que há 2000 anos já utilizavam as nascentes de Monfortinho para fins terapêuticos. 
Aqui, uma cura de águas pode ter lugar em qualquer período do ano.

Os programas completam-se, alternando o relaxamento físico com o bem-estar psíquico. 
Entre banhos e descanso, visite a aldeia histórica de Monsanto, uma das mais belas e bem preservadas antigas aldeias de Portugal.

Geopark Naturtejo

Reserve uns dias para conhecer o interior do país, onde o Rio Tejo passa a ser português, depois de um longo percurso desde a sua nascente em Espanha. 

Vai entrar no Geopark Naturtejo da Meseta Meridional, formado pelos concelhos de Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Nisa, Oleiros, Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão, que possuem 16 geomonumentos de importância reconhecida pela UNESCO. Visite-os e surpreenda-se com a imponência das Portas de Ródão, que comprimem o percurso do maior rio da Península Ibérica, ou deixe-se encantar pelas curiosas formações dos icnofósseis de Penha Garcia. 

Há muito mais para ver nestas terras onde se integra o Parque Natural do Tejo Internacional. Percorra caminhos perfumados por rosmaninho e alecrim e observe a vegetação. Certamente esconde coelhos, veados e raposas que desaparecerão num ápice se notarem a sua presença.

Talvez descubra os coloridos abelharucos pousados nos ramos das árvores, ou os rouxinóis e as poupas que cantam ao desafio. Se olhar para o céu poderá avistar as cegonhas-negras, que passam aqui uma temporada entre fevereiro e agosto, ou as águias imperiais, cujos poisos prediletos são as fragas dos rios, de onde têm a melhor vista sobre a paisagem. O Geoparque aconselha um percurso designado por “Rota dos Abutres”, que o levará a conhecer uma importante colónia desta ave majestosa, uma das 154 espécies que frequentam estas paragens.

As marcas do passado estão bem presentes. Encontre-as em tesouros arqueológicos como o complexo de arte rupestre do Rio Tejo ou as ruínas da Egitânia. Visite as aldeias históricas de Monsanto e Idanha-a-Velha e os templos religiosos que todos os anos recebem romarias animadas. 

E porque não combinar tudo isto com algum exercício? A oferta de atividades é muito variada e inclui passeios pedestres, a cavalo ou em btt, e até escalada ou canoagem. Recupere as forças inspirando o ar puro e os aromas do campo enquanto se refresca nas praias fluviais, ou faça uma pausa nas Termas de Monfortinho ou de Nisa. 

Mas a grande riqueza da região é a sua gente. Hospitaleira, adora receber os forasteiros com iguarias deliciosas. Experimente queijos de cheiro intenso, ou o cabrito e o peixe de rio cozinhados segundo receitas que passaram de geração em geração. Aprecie o seu trabalho habilidoso em peças genuínas como os bordados de Castelo Branco ou a cerâmica de Nisa. Leve algo consigo para recordar a sua viagem, e lembre-se de um ditado popular na região, segundo o qual, quem vem volta sempre. Venha e volte também!

Mais Informações: http://www.naturtejo.com/
 
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